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Mostrando postagens de setembro, 2013

Germinar

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Queria saber quem era E descobri Apenas olhei Raiva Vingança Meu rosto queima Meu coração acelera Uma tristeza me invade Não há nada a fazer   Tudo mudou Sinto uma dor que não seria minha Mas é   A vida grita A vida chama Tudo continua Escolho viver Tudo em mim rompeu Fragmentou A ordem se desfez Germino. Ricardo Pereira, Recife, 16 de setembro de 2013, 16:03.

Impressão de uma fração

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Quando não esperava, Quando quase desisti, surgi, Em forma de conversa, Olhando contra mim Assuntos sucedem Como se o tempo fosse todo, tempo, Sem fim, Parado, mesmo que, continuamente, para mim Impressões, julgamentos, Risos, sedução, Verdades vomitadas, Alívio, impulsos, Cervejas, loiras, ruivas, Moças ao lado, Bira, Nós, beijo roubado, Olhares velados e outros não Desejos ternos Confiança recíproca Que parece irresponsável Dois corações que se encontram O destino, uma paixão? Quando se sente que achou Quando se permite acreditar Porque não arriscar? Ricardo Pereira Recife, 13 de setembro de 2013, 08:29

Pensamento Fragmentado

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Uma falta de explicação, inaplicabilidade de lógica e razão, uma ausência do que poderia chamar de controle, sim, a grande ilusão que alimenta a força de muitos. Como se o chão não existisse, mas não há uma queda, nem um despencar, flutua-se, sendo acometido apenas, pela incredulidade natural, que nos faz temer, pelo incerto que significa ou que pensarmos significar. E de repente, é como alguém que passa 20 anos sem andar de bicicleta e se surpreende a pedalar, porem, sendo para além de uma escolha consciente, uma ligação que se sente.   Germina, plantado, no tempo, na vida, no passado, presente, futuro, em tudo que fomos moldados. Ricardo Pereira. Recife, 06 de setembro de 2013, 18:12