Um novo amanhã.
Ter cuidado, pensar bem antes de
escolher um caminho, tentar prever as possibilidades, tudo a partir do que
vivemos até então e do que vemos agora. Julgar, decidir escolher, acreditando
que as observações pertinentes irão mudar, ou melhor, diminuir, o risco de algo
negativo ou ruim acontecer.
Verdade
ou ilusão?
Fato:
nunca saberemos.
O
amanhã é e sempre será uma incógnita, mas nossos atos têm consequências e mudam
a todo tempo nossa trajetória, criam novos vieses, porém, não acho justo que
estanquemos nossas vidas, até concordo que algumas pausas sejam necessárias de
acordo com os percalços vivenciados, mas pausas, apenas pausas.
Olhar
para trás, desaprender o que não está certo e aprender de forma correta, este
sim é um grande desafio, crescer.
O
risco da vida é viver, não há um mapa que nos diga o caminho correto, ele é
feito no dia a dia, como um artesão que talha a madeira, talhamos nossas vidas
continuamente, parar é morrer em vida, mesmo que por um tempo determinado, é
perda que não se repara, apenas se esvai.
Então, lutemos para que nossas pausas sejam
curtas, pois elas existirão, e nessas pausas que consigamos enxergar além da
neblina que nela se instala, há possibilidades e esperança em todos os lugares,
precisamos estar abertos para enxergar.
E
sim, tenhamos cuidado, pensemos melhor antes, mas que não deixemos de lado os
nossos instintos, o nosso coração, pois o amanhã só saberemos quando
acordarmos.
Ricardo Pereira.
Recife, 25 de novembro de 2012, 00:17
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