Porque o faz de conta não conta?
Mágica, sonhos, aspirações, o brilho de um desejo construído, que de tão natural, puro e nítido, parece que vivemos, imaginamos os detalhes mais ínfimos, pensamos em tudo e deixamos de pensar em tudo também, antagonicamente é exatamente assim que acontece, ao menos é como percebo, como sinto, como já vivi e também como sinto que outros já viveram. Tudo começa na infância, pelos livros, quadrinhos, histórias de avô ( sentado no colo dele), pela nossa própria, linda e grandiosa imaginação, capaz de nos transportar e fazer qualquer, digo, qualquer coisa que queiramos. Lembro do pé de manga, das suas raízes profundas, repletas de musgo seco (no verão) e lodo e musgo (nas chuvas), lembro de sentar entre as raízes e passar horas, num mundo que não era ali nem acolá, haviam pássaros voando nas mais diversas cores, pessoas mágicas, tudo era tão possível, lembro perfeitamente de me sentir comple...