Mania de pensar
São
altos e baixos, bons e ruins, são sempre antagônicos, e por isso precisam de equilíbrio,
ou melhor, de ter a sabedoria de saber equilibrar, de tornar as diferenças harmônicas,
ou até mesmo, complementares.
Fragilidades ocultadas, mas a que preço?
Qual o preço que pagamos por ocultar supostas fraquezas, por esconder
sentimentos que demonstra quem somos?
Por que ignorar, quando o que se quer é abraçar?
Por que valorizar depois de perder?
Somos presos à compreensão do que vivemos e do que é vivido ao nosso
redor, julgamos, pensamos, escolhemos, visando autopreservação, presumindo
estar seguro a partir das nossas posturas, mesmo sabendo que não temos como
saber, que não há regra, que não há certeza quando falamos em sentimentos, em
pessoas, em vida, em relações.
E agora, quando tudo novamente se inicia, como não repetir erros
antigos, como não cometer erros novos, como não destruir possibilidades com
autopreservação ilusória?
Perguntas e mais perguntas, respostas incontáveis, possibilidades múltiplas,
envoltos da certeza de que certeza não existe, há apenas, a possibilidade de
escolhas e a consequente criação de novos caminhos a partir destas.
Mania de pensar, mania de questionar, mania de ver o que não se vê,
relaxar, viver e aproveitar o caminho, a
trilha e toda a paisagem que minha vista poder encontrar. É o que quero
aprender é o que quero fazer.
Ricardo
Pereira,
Recife, 18
de novembro de 2013, 15:37
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