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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Luto, subterfúgio, passagem

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         São tantos os lutos que passamos ao longo da vida, olho para trás e reparo em todos os que passei, e quão importantes foram em minha vida, dos mais diversos: coisas, pessoas, lugares, significados, sabores, até memórias.           Uma dor que se repete, uma dor inevitável, a perda, a ausência do que queremos, do que buscamos e achamos encontrar, do que tinhamos e se foi, de tudo que é nosso, ou que acreditamos ser e nao é mais, pois de fato talvez nunca tenha sido.           A vida e seu milindres, suas particularidades, que tornam tudo tão diferente aos olhos de cada um, mas como transcender desse estado, quais subterfúgios podemos utilizar nesse caminho, que tem um tempo tão próprio? Realmente como em tudo que se trata da vida, não há uma formula ou uma resposta certa, tudo tem várias possibilidades e alternativas, de acordo com cada um.           Logo, de fato, só pos...

A hora de voar

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Hora de partir, desistir, recomeçar Hora de decidir Como saber Como prever Existe um sinal? Escolhas de hoje Respostas do amanhã Que so chegarão pela vivência Da dor e do prazer Que sentiremos como respostas Do escolher... Percepção real ou imaginária Até onde o que vemos é realidade Ou apenas reflexo do nosso desejo Ego ou imaginação Pensamentos pairam Sem razão lógica Uma abstração de sentimentos Soltos, que têm porque.... Mais como saber a hora de voar? Luanda,  29 de agosto de 2006. Revisto em Recife, 05 de fevereiro de 2014, 11:19

Sonhar sempre

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Hoje, certo alguém me contou que havia deixado de sonhar, agindo simplesmente no modo automático e racional, mas que a partir desta reflexão iria tentar agir de outro modo: voltar a sonhar.               Pois bem, eu sonho, sou um sonhador, mesmo que ache que não pareça, os tenho, e prático cotidianamente, em frações de tempo do meu dia, me permito devanear, e vagar por um mundo que não estou, e certamente isso alivia tudo. São mundos particulares, só nossos, que cabem apenas no infinito do pensar, sendo possíveis ou não, mas que possibilitam uma caminhada mais leve, que instigam numa busca de torna-los possíveis.   Não falo de fuga de realidade, nem de mentir para si mesmo, acredito que o sonho é um acessório que a vida nos deu, para nos catapultar em nossos objetivos e tornar mais leves momentos pesados. Então, pratiquemos o sonho, realizemos ou apenas sonhemos, mas nunca fiquemos sem ele. Ricardo Per...

Subtração

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Ainda dói fazer certos caminhos Ainda dói perceber você em pequenas rotinas Continuo desaprendendo você Num exercício, lento e rotineiro De reconstruir sonhos, vontades e desejos Mais um retalho na colcha que nunca ficará pronta Um canto seu, delimitado num infinito só meu No qual estarão todos os momentos vividos Sonhos e desejos que existiram e existirão Nesse limite do possível O bem querer não findou Mas o adeus foi inevitável Que o tempo passe Que a vida cure. Ricardo Pereira, Recife, 03 de fevereiro de 2014, 11:39