O novo nunca existiu
Uma repetição atrás da outra, olho em volta e vejo repetições do que já vivi em outros grupos, na forma das relações, na música que se ouve, no intusiasmo por tudo, do mesmo modo que me sinto repetir o que outrora outros ja viveram. Fragmentos de vida, de atitudes, de pensamentos, soltos numa teia, que vamos costurando numa grande couxa de retalhos, que faz com que a repetição tenha uma cara aperfeiçoada, ou mais contemporânea, porém, não perdendo os ares de repetição. Somos um grande caderno de cópias, so muda a caligrafia e o ritimo do enredo de cada um, alguns conseguem pular páginas, apagar algumas linhas, mas não sinto que se consiga começar tudo realmente novo, como se nada antes houvesse. ...