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Mostrando postagens de maio, 2012

O que nos faz iguais

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    Não saber o amanhã Nos torna tão iguais, Ficamos apenas com sonhos Aspirações, desejos e incertezas: Das consequências das nossas escolhas, Das proporções dos nossos atos, Dos caminhos percorridos, Das cicatrizes fechadas, Das lágrimas derramadas e não choradas, Do eu e do outro, Da rotina, do certo e do incerto. Sem certeza, Andamos, comemos, vivemos. Procuramos sentido, Encontramos, voltamos a perder, Pois na realidade não tem o que achar, Ou tem? Certos da nossa busca incerta, Teimamos, e seguimos, Tendo apenas nossa incerteza, Como única certeza. Sérgio Pereira, 25 de Fevereiro de 2007, 19:45

Aprendendo a desistir

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                 Há  momentos em nossas vidas,que desejamos algo ou alguém, e que de repente pensamos ter encontrado, não digo, ter conseguido e sim  apenas vislumbrado no hori zonte. Nesse momento a esperança vem e nos preenche com o que é necessário para trilhar o caminho do que se avistou, porém, esquecemos que a miragens existem,                 Cheios de um otimismo cego, seguimos, mais para imagem do objeto de desejo do que o objeto em si. Num dado momento, chegamos ao que vimos ou supostamente idealizamos ter visto,                   Nem sempre, o algo ou alguém, é recíproco ou como pensávamos ser, existe inúmeras particularidades que por mais minuciosos que sejamos não conseguiremos prever, saber ou existir.    ...

Lado Negro

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  Como se um lado sombrio estivesse no controle Sentidos, desejos, um fogo que arde Algo que sabe desvanecer Não estou sujo, nem tão pouco limpo Vagueio entre o tudo e o limbo que me proponho Sei quase tudo que quero e o que não quero Quero coisas que não admito Admito coisas que não quero Me culpo Me absolvo Continuo me julgando Sei algumas respostas E inúmeras perguntas Fico mudo Estático Pasmo Um grito mouco Ecoa por dentro do meu sangue Divido entre não e sim Perecível como tudo que é feito pelo homem Pelo próprio homem Por mim Perecível Dor, ódio, raiva Vontade, impossibilidade Cinismo Plástico Ilusão Viver Sobreviver Seguir Continuar Esperar Esperança Mudar. Recife, 15 de maio de 2012, 21:49

2º Domingo e Maio

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            Fui lá, matar minha saudade, ou melhor, atuali zar suas bases, como desculpa o dia das mães, embora, desculpa não seja necessário, mas nesse mundo capitalista temos que seguir certos ritauis, para ninguém olhar para você e falar:             - Q ue filho ingrato, nem foi ver a mãe!                         Para min esta questão de data, é como  clichê já aclamado aos quatro ventos: comercial. Dia da mãe, tem de ser todo dia, bem como, do Pai e do Saci Pererê, mas falando especialmente das mães, que este não seja apenas um dia de lembrar que ela existe, mas sim para a renovação constante do amor que geralmente existe nessa relação.             Foi um dia tranquilo, com aquele cheiro de comida invadindo a casa...

Mãe

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Foi dela que vim Ela me criou Me amou, me ama Nela me alimentei Aprendi, Chorei e ri Foi dela que vim Ensinou-me amar Respeitar, ajudar, Valores, Dogmas, Certo e errado Tenho em meu molde partes dela Características boas e ruins Coisa que gosto e outras nem tanto Mas todas me fazem quem sou E o que sou Reconheço suas rugas Suas escolhas Seus medos Seus desejos Dela tenho o orgulho A opinião forte A cor dos olhos Do cabelo Partes do corpo Sou dela filho Sempre serei Seria novamente Para ela meu amor irrevogável Sérgio Pereira, Caruaru, 09 de março de 2010, 21:40

Jogo de Caça

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Me quer E não sabe me ter, Não percebe, Se assusta Me frustra, Fujo, Mesmo sem querer escapar, Me encurrala, se arma, Fraqueja, Não caça. Provoco, atiço mais não concretizo. Nessa história sou caça, Quero ser preza, porém não me rendo Quero que me tenhas, Mas não sei me entregar. Sérgio Ricardo, 14 de abril de 2005...

O espelho, um reflexo

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O espelho que te reflete é o que te assusta Não quer ver no outro o que és, Mas só por um instante, Te permites, Olha pro outro, se enxerga, Se reconhece, Faz de conta que não se vê Brinca, joga, goza, Enquanto consegue se esconder, Terias tu medo? Serias tu um hipócrita, Ou tua contemporaneidade não permite mais teu eu primitivo? O espelho que te reflete é o que te assusta Não quer ver no outro o que és, Tu Te perdes, Perdes ao outro, Esvaece o tempo, A vida, As possibilidades, Nascem feridas formam cicatrizes. O espelho que te reflete é o que te assusta Não quer ver no outro o que és, Para e vê, Morre fugindo. Ricardo Pereira, Recife, 07 de maio de 2012, 00:02