O Certo, o saber e a ignorância


Às vezes sinto como se o caminho não fosse certo
Uma direção errada, uma informação desencontrada,
Uma desconexão que não consigo explicar nem para mim nem para ninguém.
Buscas e escolhas me rodeiam e não fujo,
Mas, e o certo, onde está,
Existe?

Tranquilo! Repito essa palavra
Por tantas vezes, como querendo que se fizesse verdade,
Questiono-me se tento me iludir,
E se tento, a pergunta inequívoca aparece, por quê?

Sito falta da ignorância
Da total e absoluta falta de conhecimento,
O não saber a escuridão,
Reflito muito se isso não seria a felicidade absoluta,
Ou apenas treva, ou ainda uma opção.
O saber tem um peso muito grande,
Mesmo que este seja vaidade,
E que a certeza seja apenas uma justificativa inventada
Pelos homens e para os homens

Divagações  do meu juízo
Instinto, vontade de falar
Sei lá, um dia quem sabe saberei
Tranquilo! É o que me resta ficar,
É o que tenho que tentar.

Sérgio Pereira,
Caruaru, 10 de março de 2010, 22:42
Recife, 14 de março de 2013, 22:06

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