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Mostrando postagens de agosto, 2013

Eremitando

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                Eremitando, tenho conjugado esse verbo que nem existe, mas que se faz aqui. Sendo para mim escolha não escolhida, absorvida, entranhada, como se natural, fosse, porém, não é. Nasce das circunstâncias consequentes, das reações inerentes dessa vida, que teimamos em chamar de moderna, mesmo que não seja.                 Essa conjugação é como virose, pois, por mais que não queria, percebo várias pessoas com a mesma utilização, do verbo que não existe, uma disseminação em escala cada vez maior. Vida Moderna?                 Mas ser “Eremita” tem outros vieses nos dias de hoje, pois há variações de solidão, que permeiam o real, o virtual, e dentre estes, ainda haverá mais nuances, mais níveis, bem como, várias formas de controlar o ser só, podendo ser de forma química, imagi...

Valor, felicidade e vida

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                Hoje me veio um pensamento constante, sobre o valor que damos a tudo na nossa vida, valor empregado em coisas que geralmente não conseguimos mensurar de forma precisa, pois simplesmente não temos medida.                 Quanto vale uma amizade, um amor, confiança, um ato de gentileza, um sorriso, um dia bom, ou até mesmo um dia nublado e chuvoso onde tudo pode parecer não ter dado certo? Quanto vale nossa vida com tudo de bom e ruim que possa existir?                 Nesse nosso sistema, que aceitamos, e seguimos, como correnteza que não se vence, misturamos capitalismo, sentimentalismo, egoísmo e todos os ismos possíveis, numa grande sopa, na qual,  sabores se confundem, e cada dia mais, vejo pessoas, esquecendo sabores,  texturas...

Turbilhão Urgente

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Alguém me pergunta se eu já casei O mar e o céu com um leve torpor de cinza Clamam silencio da janela do escritório Tarde, trabalho, erros, retificações Multivida Multimídia Música sempre ao meu redor Toca no fone Toca no telefone No PC No meu pensar Meu coração urge por algo que sei sem saber E ontem a Lota (Gloria Pires) me fez pensar em controle Ou de quando realizamos que não temos nenhum Perdão, orgulho, egoísmo, escolha sem detrimento Elizabeth Bishop explicitando que a arte de perder não tem mistério Uma obvia afirmação, que simplesmente nem sempre enxergamos Querer tudo e não ter nada Esquecer detalhes Cegar Sinto uma carreira, mas estou parado Um detalhe de sentimento Percebo e gravo. Ricardo Pereira, Recife, 21 de agosto de 2013, 16:35        

Fugindo

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          Fugindo de mim e de coisas que me obriga a vida, como se houvesse, ou realmente haja um profundo cansaço, uma fadiga crônica e intermitente, que se acusa estranhamente em auto sabotagens, em momentos que sua não ocorrência me possibilitaria, talvez, futuros melhores ou menos demorados.            Cançado de velhos hábitos que repito, de velhas racionalidades que me limitam, de convicções que me aprisionam.           Uma vontade de romper com tudo me consome, mas minha fadiga crônica intermitente, chega e consome: força, desejo e tudo que havia planejado.           Sinto faltas, e ainda sim, quero quebrar a forma.           Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Ricardo Pereira...

Caminhos de uma trilha inacabada

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                Descobrir algo que se quer. Querer! E antes de se aproximar, constatar que não terá, poderá tocar, sentir, ver, provar por um tempo, mas nada além.                 Será tudo apenas uma amostra, uma perspectiva, para que o que lhe reste seja uma imaginação embasada, palpável na fração de um passado tangível, um grande e único “se” será instaurado e permeará para sempre questionamentos que jamais serão respondidos. Ricardo Pereira, Recife, 04 de agosto de 2013, 21:49