Fugindo
Fugindo de mim e de coisas que me obriga a vida, como se houvesse, ou realmente haja um profundo cansaço, uma fadiga crônica e intermitente, que se acusa estranhamente em auto sabotagens, em momentos que sua não ocorrência me possibilitaria, talvez, futuros melhores ou menos demorados.
Cançado de velhos hábitos que repito, de velhas racionalidades que me limitam, de convicções que me aprisionam.
Uma vontade de romper com tudo me consome, mas minha fadiga crônica intermitente, chega e consome: força, desejo e tudo que havia planejado.
Sinto faltas, e ainda sim, quero quebrar a forma.
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Ricardo Pereira
Recife, 06 de agosto de 2013, 22:07
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