Pensar, neurotizar, desejar, viver.
Uma vontade enorme de abrir um vinho, verter a taça, perceber o líquido preencher o espaço vazio, sentir o aroma se espalhar, minha boca salivar, seguido de uma boa música e pensar. Pensar racionalmente e especulativamente sobre a vida, sobre o meu redor, o que vejo e deixo de ver, pensar pelo simples ato de pensar, numa neurose que quero chamar de leve, mesmo achando que não cabe. Subverter, sim, adoraria, queria tanto, mas não faço, parece que gosto do quadrado, mesmo que fique desconfortável, tenho um tempo, um tempo que se faz necessário antes da subversão, da mudança de fato, tempo esse, que não sei precisar o suficiente, tem momentos que antecipo, em outros deixo passar por demais, e esse não saber seqüela minha vida, meu caminho, minhas reações, paro, me acostumo, e observo especulativamente tentando prever ou simplesmente ver o que é ou o quer será. Mas eu não quero continuar assim, não gosto, então penso, em como mudar e como vou fazer toda esta mudança, fica tudo tão per...