Uma noite possível!
Tudo
parece tão distante e impossível, gente por todos os lugares, pouca luz, música
feliz e alta, numa batida eletrizante que reverbera por todos os cantos, por
dentro e por fora, todos dançando num único ritmo, como se fossem um.
Músicas
atemporais tocam uma atrás da outra, levando todo o grupo a uma viagem, no
tempo, ao passado, tocando todos de diferentes formas, de acordo com suas
memórias, escolhas, caminhos.
Reações
são engolidas, abortadas, dissolvidas com álcool, misturadas com a euforia da batida,
coisas que costumamos fazer, como se nada precisasse ter uma razão, um sentido,
apenas o momento, mesmo que efêmero, mas intenso. Como se tudo fosse para
sempre, dança, movimento, corpos, olhares, swing e a sensação de felicidade,
que invade.
Braços para cima, sorrisos no ar, olhares a se
cruzar, seduções a se concretizar ou frustrar, jogos, brincar, pegar, sentir,
beijar, ir pro cantinho, dançar juntinho, soltar, voltar, começar de novo, até
o sol raiar, até a noite acabar, até o som parar.
Ricardo
Pereira,
Recife, 08 de julho de 2012, 21:51
Comentários
Postar um comentário