O que não se sabe, sim, não se prevê, como algo que é primeiro, virgem. Um lugar estranho, o primeiro dia no trabalho novo, na escola, o primeiro encontro, o amor sempre novo de novo, o outro que se vai conhecer. Emoções primeiras, mesmo que conhecidas se transformam na circunstância do inesperado, do momento incerto do descobrir, não se antevê. Viver o risco da dualidade de possibilidades opostas, sempre possíveis, bom ou ruim, doce ou salgado, uma adrenalina que gera medo, que nos impeli ou impede, e uma expectativa que nem sempre conseguimos sublimar. Mundos diferentes, palavras faladas, escritas, pensadas, soltas, devolvidas, desentendidas, palavras mortas, palavras vivas, frustrações, mundos diferentes, possibilidades. A vida é um mar de antagonismos que existem simplesmente para equilibrar, gosto de acreditar nisso, por isso mesmo com medo do novo, do desconhecido eu me arrisco, nem sempre é fácil,