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Mostrando postagens de abril, 2011

Constatações de uma vida nova.

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                 Seria tão fácil, precisaria apenas de uma palavra, um monossílabo, não seria feio, não seria ruim, dependendo do monossílabo escolhido, poderia não ser confortável, mas seria real, seria possível, tangível, palpável.                 Um pedido vindo de uma necessidade, de uma falta de saída, de um mau tempo, nestas horas penso que seja natural pensar em possíveis ajudas, nos que temos próximo e que amamos, e foi assim que aconteceu,   pensei em você como uma possibilidade, mas nesse pensar não existia só um expectativa de um resposta positiva, havia também uma real probabilidade de uma negativa, que não faria mau, mas seria real.                 Minha única esperança era que houvesse uma resposta expressa, falada, dita, fugir não é resposta, como a mesma palavra diz, mas infelizmente ou felizmente foi tudo que tive. Assim, desfez-se o mito, quebrou-se o encanto, toquei o chão com meus pés e a textura não foi agradável, apenas real.                 Mas graças a Deus e

Reencontro

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Houve uma mudança de planos Uma breve lacuna De tempo e espaço Um silêncio, uma espera Houve um reencontro, Leve bater de porta Ao pé do ouvido o telefone Sorriso largo Abraço tímido Abraço farto Houve conversa Histórias, novidades Contos e causos Comida e risos Houve carinho Toques e afagos E um olhar, simples e recíproco Repleto de um sentir inteiro Como se tudo fosse certo Sem dúvidas nem receios Houve entrega Confiança e esperança Apenas por sentir Por querer E arriscar Houve Há Haverá .... Ricardo Pereira, Recife, 26 de abril de 2011, 22:33.

O novo

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O novo, foi exatamente o que eu pedi durante praticamente todo o meu ano de 2010, escrevi, falei, clamei: quero tudo novo de novo! Então, parece que Deus ouviu minhas preces, que o universo conspirou ao meu favor ou que o segredo segundo quem quer que seja se realizou. Este ano tem sido uma caixinha de novidades explodindo a cada instante, em todos os seguimentos da minha vida, seja profissional, familiar, amoroso, tudo tem uma novidade, tudo tem uma cara nova, mas a grande questão é que sonhar o novo não implica em saber as possíveis incertezas e adaptações necessárias, não concerne em pensar em todas as reações e ações de mudança que existirão. Quanto o desejo, pensa-se tudo de uma forma muito instintiva, diria até, meio sem lógica, como se pensar com prós e contras fosse uma sabotagem do sonho, só que um dia o sonho se realiza, geralmente de uma forma inesperada e é ai que tudo ganha um novo prisma, tudo ganha realidade, cor, forma, cheiro, sabor e um turbilhão de sentimentos que n

A topada de Alice.

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                Havia um sol,   brilhante e quente, mas não quente de mais simplesmente aconchegante, verde por todos os lados, flores, sob o céu de um azul sem fim entre mesclas de nuvens de algodão, soprava uma brisa doce que não se distinguia a direção. Sonho, isso, um sonho! No meio de tanta beleza ousava caminhar numa perspectiva de perfeição, ou melhor, de uma maior perfeição, um encontro com algo maior, algo que sublinhasse mesmo que não fosse necessário.                 No caminho coisas aconteciam inesperadamente, como num passe de mágica, necessidades nasciam a partir do que surgia, mesmo que não se quisesse, mesmo sabendo que não se deveria querer, nem esperar, nem imaginar. Impossível, melhor dizer inevitável, as expectativas jorravam sem controle, numa miscelânea delirada completamente mouca a razão, esta que por sua vez não desistia de tentar dar seus pitacos e alertar para possíveis riscos.                        Mas quem ousaria duvidar do que se vê, do que se toca,

Impulso de Domingo.

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Impulsos professores, sim, eles são impulsos professores, me ensinam tanto que não tenho com chamá-los de uma forma diferente, os tenho seguido como geralmente não faria, costumava dar ouvidos de forma muito esporádica, mas isso tem mudado. Penso que sofro atualmente de uma reversão do todo que era os mesmo princípios, os mesmos padrões morais e éticos, mas como se tivesse encontrado um novo ângulo de visão, que torna toda e qualquer observação diferente. Verdade, os medos não somem as inseguranças não desaparecem, apenas tenho deixado os impulsos fluírem e tenho aproveitado cada viagem proporcionada por esta liberdade do sentir. Graças aos impulsos por hora seguidos um novo panorama de possibilidades se abre, criando uma onda de novidades que me forçam constantemente a um novo aprender, um novo crescer, declaro que não tenho segurança nesse caminho, não consigo perceber nenhuma possível rota de fuga em caso de alguma coisa der errado. Fundamentalmente um juiz relapso de mim que sem

Pés nas nuvens, cabeça no coração.

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Quebrar barreiras, correr riscos, seguir caminhos não aconselháveis, sentir um medo racionalmente absurdo e ainda assim não seguir a razão, olhando de uma forma surreal,   seria como se um humano pudesse andar nas nuvens sem a certeza de por quanto tempo, imagino que seja uma sensação impar, mas ao olhar para baixo você percebe que pode cair a qualquer momento, um misto de sentimentos: excitação, prazer, medo, pavor, suspense. Ainda assim você continua caminhando, pára de olhar para baixo e faz de conta que o tempo não passará. Há uma opção instantânea pelo olhar otimista, não quero perder toda essa novidade que é tão boa, tão inexplicavelmente boa. Esqueço propositadamente de qualquer possibilidade que me faça cair, pensar negativamente pode desativar a capacidade de andar nas nuvens, as especulações eclodem involuntariamente juntamente com sonhos, desejos e quereres. A razão grita enjaulada querendo a todo custo ser ouvida, mas é abafada pela batida ritmada, quente e acelerada d