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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Onde está o tempo presente?

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                Semana de medos, receios velhos, novos e futuros, a constatação pura e simples de que, controle, é uma mera ilusão, algo que inventamos para continuar, para seguir.                 Realmente não sinto falta dessa sensação, mas não há como negar, ela existe, e permeia, imagino eu, a vida de todo mundo que pensa, principalmente de nós os neuróticos.                 A solução para tudo, seria: Não penso, logo não existo?                 Brincadeiras a parte, a grande questão é: Onde está a responsabilidade e o compromisso das pessoas? Como resposta, penso que tem se perdido, tal e qual, a capacidade de se comunicar em tempo real, usando apenas boca, e o corpo inteiro como expressão, seguido de possíveis toques, sorrisos.                 Estou triste com a constatação que tenho cada dia mais sentido: estamos desaprendendo a viver o presente. Triste por querer mas não cuidar Triste por comprometimento sem compromisso Triste por falar sem expressar

Percepção de Metades

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Sinto metades Parcialidades Um ruído que permeia o meio Deixa a comunicação incompleta Impressão de falta Vejo metades Com encaixes possíveis E ajustes perceptíveis Engrenagens dentadas Duas partes Complementares Há energia Mas uma força parcial Entrave Respiro metades Um falta de entrega Um cuidado inicial Medo, receio, cautela Ou apenas miopia da minha costumeira ansiedade Provo metades Que me testam Amedrontam Gritam paciência Sabedoria  e atenção Tempo Tento Tenho Ouço metades Quero juntar Unir Fundir Harmonizar Mas são metades Carecem dois Para ser um Metade de mim Metade de te Inteiro de dois Sérgio Pereira, Recife, 28 de janeiro de 2013, 22:06

Não desista de agir.

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Ação gera reação Empatia cria reciprocidade Carinho cultiva afeto Dialogo fortalece laços Inércia gera repouso Parados, sucumbimos, Esgotamos, Acabamos O que nem começou. Ricardo Pereira, Recife, 24 de janeiro de 2013, 22:20

"Atenção"

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                Percebo que meu pensamento foi   tomado repentinamente pela reflexão da palavra atenção, sobre ao que nos remete e suas consequências em   nossas vidas.   Como algo que em alguns momento poderia passar desapercebido, nos chama, nos faz enxergar, parar e dedicar tempo, espaço e energia.                 Nem sempre há uma lógica nessa captação das nossas intenções, motivos inúmeros podem desencadear essa força canalizadora, que nos faz concentrar esforços sobre aquilo que nos atenta.                 Uma pessoa, uma imagem, uma tarefa, uma lembrança, um desejo concreto ou abstrato, uma palavra, o amor, são tantas possibilidades que nos perderíamos tentando agrupar, o mundo, ou melhor, a vida é sem dúvidas uma manancial perene de possíveis atenções e mesmo assim, nos perdemos nessa infinita possibilidade.                 Sofreríamos nós de algum tipo de cegueira passageira?                 Nos cegamos para diversas coisas, nos fechamos em nós mesmos, nos iso

Ruído, lacuna.....comunicação

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                Sentimentos que voltam,   revisitam mesmo que não sejam solicitados, outros que aparecem   inesperadamente como novidade, sem aviso prévio, gerando um grande “não saber” , lacuna, algo que realmente não me apetece, que não me aquece, tira prováveis significados e abre espaço para especulações.                 Por   vezes me questiono sobre o modo como nos comunicamos, sobre a objetividade ou os ruídos que imprimimos na forma como escolhemos nos expressar, sinto que se não houvesse de fato um pensar coletivo sobre isso, como se simplesmente esquecêssemos que quando nos comunicamos, falamos para alguém e contamos algo, é como vejo. Na maioria das vezes   falamos para nós mesmos, e esquecemos que a mensagem é para o outro, assim, criamos lacunas, deixamos margem para a imaginação, para os erros e mal-entendidos .                 Para piorar toda essa celeuma, não sabemos ouvir, então, somando comunicação ruim mais ouvido surdo, o que nos resta?           Imag