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Mostrando postagens de julho, 2014

Coisas que tenho e sou

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Tenho por princípios não esperar Tenho a razão como lógica Quero objetividade,  como se natural ao mundo fosse Tenho minhas verdades, mas há um medo de convicções Vivo impulsos com lampejos de minhas razões Por vezes foi preciso voltar para por um ponto, um fim Me contradigo em expectativas, que a razão não muda Mas tenta abafar Inicio coisas sempre com esperança Tenho o pessimismo como prudência Mas padeço de um otimismo altista Que me faz projetar sonhos e nem sempre realizar Brinco de controle, sabendo que não existe Consigo rugir como um leão, mas sempre com um plano de evasão em mente Amo desafios, sempre os escolho,  mas reclamo quando os consigo Gosto de quase tudo, sigo correntezas Mas sei aportar e usar: motor, vela e o que for preciso pra mudar direções Tenho sentido um desejo enorme de algo que não tenho Já posso ter tido e talvez nunca terei E por vezes penso não existir Mas os anos me trouxeram ums fé ligada ao meu otimismo altista Que insiste em m

O tempo que se tem

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Tempo de escolhas minhas Tempo de não escolher ser escolhido Tempo de não ter tempo para os tempos de outros Tempo de ser só,  sem sentir-se sozinho Tempo de enxergar o que não era visto Tempo de crer, mesmo diante de tudo que ja foi visto Tempo de esperar, desejar e viver Tempo que para mim não será para você Tempo de encontros, de se perder Tempo de deixar o tempo ser o tempo que quer ser Tempo que não volta, nem  vai correr Tempo que não para Tempo que se acaba, que se perde Por escolha ou não escolher Tempo que ajuda e atrapalha Tempo que se arrasta Tempo que acaba Tempo que é morte Mas que não sabe se é fim. Sérgio Pereira, Recife, 14 de julho de 2014, 22:51