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Mostrando postagens de outubro, 2010

Alguma vez já se sentiu assim?

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Como se nunca fosse me encontrar, estranho pensar e sentir assim, alguma vez já se sentiu assim? Como algo que se esvai no ar, sem se importar, apenas seguindo o fluxo, o vento. Alguma vez alguém já se sentiu assim? Tenho esperança que sim. Pensar que não estou só nesse sentimento realmente ajuda, deixa possibilidade de uma fase, de uma passagem, no meio disso sinto falta de confiar, de fechar os olhos e ser guiado por um instante, mas é apenas uma saudade, perdi a capacidade de acreditar no outro, ainda que essa afirmação se deva ao momento, nesse instante ela é real. Quero que nada seja real, mas é a única coisa que me resta que não se vai, que não consigo fazê-la ir. Eu não me importo, de maneira nenhuma, eu queria me importar, por mais que tente, por mais que pareça o contrário, não tenho por que acreditar, estancado no meio da vida, sem mudanças significativas, então na verdade eu não devo me importar. Dizem que quando nos importamos, nós mudamos, dizem que para mudar basta que

Burra esperança

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Na realidade eu não desisto Insisto Persisto Teimo Como algo natural Que por vezes até me faz mal Na realidade eu não desisto E fico pensando porque insisto Mesmo percebendo o perigo persisto Mania ou teimosia Como algo natural Que por vezes me faz mal   Na realidade eu não desisto Mas tenho esperança de aprender quando insisto Para que fique gravado porque persisto Numa memória teimosa Como algo natural Que desfaça todo e qualquer mal. Na realidade eu não desisto Insisto, persisto, teimo Na esperança que tudo mude E seja simplesmente melhor. Sério Pereira, Caruaru, 27 de outubro de 2010, 00:19.

Relacionando-se

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                   Conhecemos realmente quem está conosco, a quem nos entregamos, será que existe uma constância no ser que nos permita ter certeza?                    Conhecemos alguém, e de alguma forma ,ao meu ver, meio sem uma linha lógica resolvemos nos entregar, penso que para maioria das pessoas isso não é um ato estratégico ou planejado, acontece de uma maneira natural e quando nos damos conta estamos envolvidos.                 Começa ai as trocas de mundo, no qual o posicionamento das duas partes é fundamental, nesse instante também as opiniões pessoais dos mais próximos provavelmente irão permear os ouvidos envolvidos. Concessões, ajustes, trocas, tornam o processo de acoplagem dos dois mundos possivelmente mais fácil, abrimos nossa vida e cremos que o outro está fazendo o mesmo. Poderemos entrar demais no mundo do outro e visse versa, ou simplesmente podemos ficar no nosso sem ver o outro, mas o bom mesmo é quando há uma igualdade no conhecer, quando os dois se permitem

Relizando Sonho

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                E um belo dia eles viriam ao Recife, surpreso e um pouco incrédulo achei a idéia linda, mas depois de anos de boatos e esperanças fracassadas, vamos esperar e ver para crer, eis que o site da casa que os traria confirma tudo.   Comprar ingresso,   um grupo de amigos acabou decidido comprar camarote, tudo acertado 3 meses antes e a partir daí só esperar.                 De forma tranqüila e confesso sem expectativas o tempo passou, os dias correram e apenas no dia do show foi que veio uma leve empolgação, empolgação esta que foi atropelada por um dia repleto de problemas, sabe aquele dia que tudo sai da ordem, todas as minhas programações foram frustradas, mas não me abalei, respirei relaxei, foquei meu horário de saída para Recife as 17 horas, coisa que acabei atrasando em 30 minutos, pois mesmo minha cidade sendo um ovo tem um transito indiano comandado por beduínos.                              A estrada, eu, o carro e lógico Cranberries no player,   nesse ínterim

Não seriamos nós os loucos?

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                 Apenas por viver e não saber, apenas por continuar tentando chegar, sempre buscando insistindo.                  Não seriamos, nós os loucos, perdidos, auto-iludidos? Sim! Penso que sim, sei que sim, somos nós: eu, você, a sua mãe, o seu visinho, menos o cachorro, pois creio que ele não se ilude e os políticos que apenas iludem a todos, melhor.                  Afinal   o que seria de nós sem a loucura do acreditar, no amanhã, no sol, na energia e em tudo mais que alguém consiga inventar, tudo para justificar o próximo segundo a próxima inspiração e respiração. Nosso combustível etéreo e falho que nos propulsiona ao movimento constante ou variado que nem a física quântica consegue, por mais que tente, explicar.                  Não seriamos, nós os loucos ou apenas eu aqui escrevendo o nexo sem nexo do meu desordenado pensar? Sérgio Pereira, Caruaru, 07 de outubro de 2009, 22:45

Leve.

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                 Penso nas desculpas para não ser o que se é, para não se fazer o que se deve, penso, mas talvez não pratique o contrário do comum. Alguns dias, um cansaço, uma virose, só assim, para descansar um pouco de mim mesmo. Deste ponto me vem às questões: A vida é realmente agitada ou nós a fazemos assim? O tempo é pouco ou minhas prioridades são erradas? Corro tanto, mas sei para onde estou indo?                 Ontem fiz tudo para ter mais tempo para mim, e utilizei esse tempo das formas mais simples que pude imaginar naquele momento. Fiquei com meu sobrinho, vi filme infantil Nanni McPhee (quando vocês precisarem de mim e não me quiserem eu ficarei aqui, quando vocês não precisarem mais de mim e me quiserem, eu irei embora), logo mais a noite, Scooby Doo e sua turma  e antes de dormir Tom e Jerry. Foi leve, divertido, despretensioso, e no fim de tudo isso eu estava tão bem, tão disposto, dormi cedo. Sérgio Pereira 10/2010