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Mostrando postagens de novembro, 2010

Vida-guerra X Gerra-vida

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            Pequenas batalhas travadas ao longo da guerra que chamamos de vida.   Hoje, senti uma pequena sensação de vitória, nada soberbo nem muito menos espetacular, apenas um detalhe, uma mudança de atitude ao meu redor, tão simples e de repente sem total certeza, me senti vencedor naquele momento.             Este pequeno detalhe tão ínfimo capaz de uma sensação tão gostosa, o triunfo, posso chamar também de felicidade, já que, a guerra é a vida, uma batalha constante por tudo: ver, ser visto, estar, ser, dizer. Lutamos por tudo, como justificativa: lutamos, mas nem tudo é triunfo, vitória, sentimos constantemente o dissabor ou o amargo da derrota, que muitas vezes acaba abafando ou desacreditando nossas doces vitórias, temos uma facilidade absurda em valorizar a amarga derrota, penso que seja um mecanismo de auto-preservação que por vezes pode nos tirar o significado da luta. Sem significado sucumbimos, conseqüentemente perdemos batalhas e este perder pode nos matar. Retomar o

Perda

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Aprendemos tantas coisas ao longo de nossas vidas, nos habituamos com coisas boas e ruins e a partir desse aprendizado fazemos nossas escolhas, seguimos nossos caminhos, nos envolvemos, conhecemos quem nos rodeia e milhares de sentimentos afloram naturalmente no meio de tudo isso. Sentimentos bons como amor, fraternidade, carinho, respeito, admiração, ajudam-nos construir uma imagem de sentimentos da figura de quem temos, de quem queremos, e essa figura, formada a partir do que sentimos vai muito além do que é fisicamente. Um amálgama de sentimentos, forma, atitudes que não escolhe parentesco, cor, raça ou qualquer tipo de orientação.          Envolvemos-nos de uma maneira tal que conseguimos conviver com o todo, o bom o mau, os conflitos, aceitamos do modo que é, tentando de uma forma natural certos ajustes em comum acordo, tudo se torna tão rotineiro que nos esquecemos da importância das nossas relações, da força que existe nestes vínculos invisíveis que cultivamos ao longo das no

Delírio de Aproveitar

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Aproveitar a estadia, há alguma coisa melhor do que aproveitar devidamente a sua estadia, não consigo imaginar nada melhor, então, se pensarmos que algumas filosofias ou religiões, sei lá como chamar , pregam que escolhemos vir para onde estamos, logo, aproveitar a nossa estadia é tudo que temos a fazer. Pensemos na vida como uma viagem de turismo, com direito a tudo que possamos ter, hotel, lugares de todos os tipos, restaurantes, pessoas interessantes e desconhecidas por todos os lados, pontos turísticos, tudo, realmente tudo que se tem numa viagem. Estamos aqui a passeio, porque não aproveitar tudo que for possível, uma excursão escolhida e planejada, para que se lamentar e perder tempo tentando explicar ou entender qualquer coisa que seja. A  palavra do ordem é: aproveitar. Usar tudo que está a nossa volta da melhor maneira que possamos imaginar e realizar. Sentir sabores, cores, odores, emoções, em suma, viver sem pestanejar muito, ser impulsivo se for o caso e racional se for rea

Olhando para o meu 2010

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          Uma sensação de que algo ruim meio que se apoderou de mim no inicio da tarde, por mais que tente me desvencilhar, persiste, então comecei a pensar sobre o meu ano, sobre 2010. Não tem sido um ano fácil, encontrei dureza em praticamente todos os setores da minha vida, com poucas exceções.           Tantas coisas foram desfeitas, tantas imagens foram trocadas, com tudo, não consigo achar o ano ruim, o que realmente mais me intrigou e me intriga durante esse ano é uma certa incapacidade de conseguir modificar a minha realidade, não encontrei a forma nem o caminho de como fazer, encurralado, essa palavra que melhor exprime o sentimento mais constante do ano, com tudo isso, não consigo achar que o ano foi ruim, por mais que seja a coisa mais obvia, não consigo.            Olhando para trás de uma forma mais ampla, resgatei amizades, aprendi e cresci em vários aspectos, gostei mais de mim, conheci novos eus, permiti a mim o que não permitiria, e este permitir foi