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Mostrando postagens de maio, 2011

Triste.

Triste, fiquei assim triste e ainda estou, como se faltasse um pedaço existindo apenas um buraquinho vazio, tornando tudo desarmônico. No inicio do dia senti uma forte angustia, como que um aviso que dizia: alguma coisa vai acontecer hoje. Pensando positivamente tudo tem dois lados, tanto pode ser algo bom como o oposto, fiquei triste, o bom não ocorreu, me sinto culpado e ao mesmo tempo não, houve uma discordância seguida por uma tênue falta de vontade, até acho que o orgulho ficou no meio. Será que me tornei obrigação? Não tenho como me agarrar a suposições, mas as expectativas existem, são de certa forma inevitáveis por mais que tentemos despistá-las. Mas agora o que me resta são tristeza, ausência e um orgulho tolo que não me faz bem, mas que algumas vezes me fez sobreviver. Sentirei saudade e espero matá-la.... Tudo tão novo, acho que estou meio perdido com um terrível medo de que o que nem começou acabe. Ricardo Pereira, Recife, 17 de maio de 2011,   21:48

Vê Se Fica Bem

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Vanessa da Mata Todo mundo quer um alguém para amar Geralmente é o que acontece Você me quer bem Mas não vai muito além Para não me assumir Vejo os casais Nas calçadas de mãos dadas E os nossos amigos me pedem paciência Dizem que o romance anterior foi ruim E você desconta em mim Sofro com a ilusão que me traz O meu coração se desfaz Toda vez que vai me apresentar como amiga Vê se fica bem, meu bem Vê se dorme bem, meu bem Pois não estarei pra te cuidar Nem pra te mimar Vê se fica bem, meu bem Vê se come bem, meu bem Pois não estarei pra te cuidar Nem pra te salvar Todo mundo quer Um alguém para amar Geralmente é o que acontece Você me quer bem Mas não vai muito além Para não me assumir Não se trata pra não se entregar Paciência não me refaz Sei que a vida pode e deve me dar Alguém inteiro Vê se fica bem, meu bem Vê se dorme bem, meu bem Pois não estarei pra te cuidar Nem pra te mimar Vê se fica bem, meu bem Vê se come bem, meu bem Pois não esta

Segundo plano

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Tenho tido uma sensação de segundo plano, isso não é bom, o sentimento em si não me faz bem, fico tentando perceber se de fato é apenas uma impressão ou é uma realidade que não tarda ficará muito clara. A partir desta sensação vários pensamentos começam a eclodir e se multiplicar, causando vários medos e principalmente começando a plantar um desejo, uma vontade que pode me fazer mudar. O tempo e os tempos, nem sempre estamos no tempo certo para alguém e vise   e versa, uma falta de sintonia que pode tornar tudo impossível ou mais difícil, principalmente se apenas um consegue perceber a situação, penso que não esteja fazendo muito sentido tudo que digo, mas nem sempre os sentimentos vem numa ordem lógica. Estou carente, e definitivamente não gosto de estar assim, principalmente quando penso que no momento no qual estou, tal fato, deveria no mínimo ser impossível. Ricardo Pereira, Recife, 11 de maio de 2011, 23:30

Google Chrome: It Gets Better

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Paixão é Art Nouveau

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Paixões nunca são iguais, tudo muda de tempo e espaço, a única coisa que se repete somos nós como referência, mesmo que ninguém nunca seja o mesmo depois de uma paixão ou se pensarmos numa perspectiva maior, nenhuma pessoa permanece a mesma após o fim de uma relação, de um amor. Mas quando apaixonados não pensamos em nada além do fruto da paixão, do que mesmo sem querer se faz lembrar ao simples ato de abrir os olhos quando nos acordamos. Sabores, toques, cheiros, visão, todos os nossos sentidos mudam, melhoram, nos dão uma dimensão tão prazerosa que nos perdemos, daí a ciência vem e diz que existe um prazo para paixão e que segundo a professora Cindy Hazan, da Universidade Cornell de Nova Iorque. Ela diz: "seres humanos são biologicamente programados para se sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses”, olhando desta   forma de uma maneira puramente química e fisiológica, onde o diencéfalo ou cérebro primitivo, comum a todos os mamíferos, intervém, através do hipotálamo, nos no

Pensando em relações

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Vamos pensar em relações em todos os níveis, sejam profissionais, fraternas, familiares, amorosas, casuais, todas têm intrínsecas ao menos no meu olhar uma troca natural de sentimentos, razões, desejos, como organismos codependentes que se mantém, onde um se alimenta do outro, mas quando penso codependência não sinto como algo ruim, pelo contrário, compreendo como um acordo silencioso de troca natural.                 Intenso, com um ritmo peculiar aos estágios de nascimento, crescimento, vida adulta, desvanecer, morte, podendo de alguma forma pular ou excluir alguns destes estágios. Alguns podem durar menos do que se espera e ao mesmo tempo ter uma força que dura para sempre, mesmo que em lembranças, outros podem durar anos e serem esquecidos junto com o fim, mas penso que exista um dinâmica uma ordem, um padrão que se repete e que acabamos de alguma forma trançando como nossa referência, sem que para tanto seja necessário que tenhamos racionalizado, apenas acontece.