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Mostrando postagens de dezembro, 2013

2013/2014

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        Ano novo, tudo e todos num desejo único de dias melhores, um ritual que se repete ano após ano, penso eu, que mesmo para os incrédulos há uma renovação de ciclo, um recomeçar.           Mas o que realmente importa? Uma pergunta com respostas tão particulares, e repleta de diferenças de acordo com cada um. Eu realmento nesse momento penso em direção, trilha, caminho, como queiram chamar, a um tempo tenho a nitida impressão que minha bussola quebrou, ou sempre esteve quebrada e só me dei conta agora, por isso tenho desejado cada vez mais saber qual seria o caminho certo, ou menos tortuoso a seguir.                    Então, para 2014, desejo uma estrada tranquila para um lugar maravilhoso, um lugar qu e possa sentir como meu. Que seja colheta e novo semear, que seja farto sem desperdício e que se faça a sabedoria diante de tudo que já foi vivido, mas que não se perca em mim a descoberta do novo e a capacidade de sentir as sutilezas que a vida nos mostra.           2013 f

Pensar de dois momentos

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  Uma vontade de euforia me acomete, num rompante que não resulta, fica apenas o desejo, que não se faz e lateja como um eco que hora desaparece, rotina, sim rotina, é o que tem para hoje, uma segunda-feira, que mesmo sendo o segundo dia da semana, é onde tenho a sensação que tudo começa, mesmo que não tenha tido fim.                Acordar, tomar banho, café, ligar o carro, pegar transito, ir ao trabalho, tudo igual, ou ao menos, tudo com uma sobra de semelhança com o ontem. Fazer valer a pena, extrair algo diferente da repetição, cíclica e temporal que é esse momento chamado de vida. Conhecer pessoas, sorrir, chorar, aprender, fazer nada, fazer tudo que for possível e que tenhamos coragem, pois nem sempre a vontade é suficiente, para continuar. Uma constante ressignificação, de tudo a minha volta, de tudo que escolhi como parte de mim, com suas extensões: pessoas, lugares, coisas.                   Penso que já aprendi a ficar comigo mesmo, penso que já consigo, mas não se

Poema da Rinite

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Respiração queima Desordem Pouco ar Algum mar Nenhum amar Olhos ardem Respirar? Difícil, seco Resfolego Faltas de pulmões cheios De compreensões intermitentes Defesa desnecessária Demasiada histamina Que age por achar que há Sem haver Como quem especula sem saber Machuca-se Machuca-me Respirar? O ar que respiro Também me sufoca O que me dá vida Também mata Transito entre o que quero e o tenho Respiro Inspiro Transpiro Espirro Vivo Ricardo Pereira, Recife, 16 de dezembro de 2013, 15:38