Relizando Sonho


                E um belo dia eles viriam ao Recife, surpreso e um pouco incrédulo achei a idéia linda, mas depois de anos de boatos e esperanças fracassadas, vamos esperar e ver para crer, eis que o site da casa que os traria confirma tudo.  Comprar ingresso,  um grupo de amigos acabou decidido comprar camarote, tudo acertado 3 meses antes e a partir daí só esperar.
                De forma tranqüila e confesso sem expectativas o tempo passou, os dias correram e apenas no dia do show foi que veio uma leve empolgação, empolgação esta que foi atropelada por um dia repleto de problemas, sabe aquele dia que tudo sai da ordem, todas as minhas programações foram frustradas, mas não me abalei, respirei relaxei, foquei meu horário de saída para Recife as 17 horas, coisa que acabei atrasando em 30 minutos, pois mesmo minha cidade sendo um ovo tem um transito indiano comandado por beduínos.             
                A estrada, eu, o carro e lógico Cranberries no player,  nesse ínterim foi se passando um filme na minha cabeça,  lembranças chegavam sem parar, afinal, os ouço desde 93 aproximadamente, literalmente fazem parte da trilha sonora da minha vida. Chegando no Recife uma mega chuva insiste em cair e novamente aquele maravilhoso transito lento, o importante, cheguei a Casa de Celo e logo depois  chegam Manú e Angel, assim se inicia o processo etílico, primeiro um vinho branco de verão em seguida eu meio que me joguei num combinado Absolute Vanilla com suco Vale pêssego light e foi uma combinação mágica. E
Estava leve fiquei mais, fomos todos de taxi em direção ao Chevrolet Hall, esperamos um pouco por alguns outros amigos, logo na espera me encanto com um Morrito preparado por uma linda moça trajando preto,  que penso eu envenenou o drink com Baygon, eu e Celo tomamos o Morrito de Baygon, Angel ficou no Piña Colada, Manú, não lembro, o Baygon iniciava seu processo de intoxicação.
Todos no camarote, eu me posiciono na bancada e não saio mais, eles entram num palco repleto de luz sem cenário cantando Analyze. Inicia-se a partir deste ponto uma experiência mágica  no meio de um setlist onde tudo era tão familiar, como se a espera de tantos anos fosse necessária para tornar aquele momento único. Euforia é realmente a palavra que poderia descrever o meu estando durante todo o show, cantei todas as músicas, dancei, pulei, gritei, foi ótimo, mas confesso que se eu pudesse me assistir acharia meio ridículo, com tudo,  ameia aquele alegria feia que se apoderou da minha pessoa fazendo com que eu simplesmente vivesse aquele momento adolescente de forma inteira sem preocupações sociais ou racionais. Realmente impossível conseguir descrever os sentimentos em questão de forma precisa.
O show chegou ao fim e o sentimento de completude continuou, durante todo o show se muito bebi foram duas cervejas, mesmo assim, parecia estar numa euforia alcoólica, voltamos felizes e exaustos, parece até que levei uma surra.... o peso da idade :)

Setlist:
·  Encore:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Coisas que tenho e sou

O tempo que se tem

O seu mundo é só seu